Um exoplaneta chamado Tylos, localizado em uma estrela distante, está sofrendo uma perda de massa atmosférica sem precedentes. Observado pelo Telescópio James Webb, o planeta expeliu lentamente sua atmosfera para o espaço, formando duas caudas de gás hélio que ultrapassam mais da metade da circunferência da estrela. Os cientificos estão investigando se essa perda de massa pode fazer o planeta “derreter” e se transformar em um núcleo rochoso simples. De acordo com os pesquisadores, a perda atmosférica pode ser influenciada pela radiação e pelo vento solar, além da gravidade estelar. A equipe de pesquisa internacional, composta por mais de 20 cientificos, utilizou o Imageador de Infravermelho Próximo e o Espectrógrafo sem Fenda do JWST para realizar 37 horas de observações do exoplaneta.

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A descoberta do exoplaneta WASP-121b, conhecido como Tylos, foi liderada por uma equipe de pesquisa internacional e publicada na revista Nature Communications em 8 de dezembro. O planeta é conhecido por suas peculiaridades, como nuvens de metal vaporizado e chuvas de rubis e safiras. A observação do Tylos foi possível graças ao auxílio do Telescópio James Webb, equipado com instrumentos como o Imageador de Infravermelho Próximo e o Espectrógrafo sem Fenda. Esses instrumentos permitiram aos cientificos analisaram sinais de escape atmosférico e observar a formação das duas caudas de gás hélio.

A perda atmosférica do Tylos foi observada por mais de 37 horas, o que permitiu aos pesquisaos entender melhor a geometria 3D da perda de massa atmosférica de planetas gigantes gasosos. A descoberta chama a atenção para a importância de repensar como simulamos a perda de massa atmosférica, levando em conta a interação da estrela com o planeta. Além disso, a equipe de pesquisa espera que futuros estudos possam esclarecer a direção das caudas e a possibilidade do “derretimento planetário”. A exploração dessas áreas pode ajudar a entender melhor a evolução de planetas gigantes gasosos e se eles podem se transformar em rochas nuas.

A pesquisa sugere que a perda atmosférica do Tylos pode ser influenciada pela radiação e pelo vento solar, além da gravidade estelar. A equipe de pesquisa internacional, composta por mais de 20 cientificos, está trabalhando para entender melhor a complexidade da perda de massa atmosférica e como isso afeta a evolução de planetas gigantes gasosos.

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