Um suspeito de roubar obras de arte da Biblioteca Mário de Andrade, localizada no centro de São Paulo, foi preso pela Polícia Civil na região central da cidade. O homem, identificado como Felipe dos Santos Fernandes Quadra, de 31 anos, é um dos dois criminosos que invadiram a biblioteca no domingo, armados, e fugiram com 13 obras dos artistas Henri Matisse e Candido Portinari. A dupla rendeu os seguranças e fugiu em direção à estação Anhangabaú do Metrô, sem deixar feridos. As obras roubadas faziam parte da exposição “Do Livro ao Museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”, realizada em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo. O veículo utilizado na fuga foi localizado e apreendido, e as investigações continuam para identificar o segundo envolvido e localizar as obras subtraídas.
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A Biblioteca Mário de Andrade conta com um sistema de câmeras de segurança, que registrou a ação dos criminosos. As imagens mostram os homens invadindo o local e estacionando uma van na Rua João Adolfo, próximo à Avenida Nove de Julho, onde retiram as obras do veículo e caminham pela calçada. A prefeitura de São Paulo, administradora do espaço, afirma que o material será fornecido às autoridades policiais e que as obras contam com apólice de seguro. O local passou por perícia e as investigações estão em andamento. Os artistas cujas obras foram roubadas são conhecidos por suas contribuições significativas para a arte moderna: Henri Matisse foi um pintor francês do início do século 20, figura central do fauvismo, enquanto Candido Portinari é um dos maiores artistas do modernismo brasileiro.
As obras roubadas incluem oito gravuras do artista francês Henri Matisse e cinco gravuras do brasileiro Candido Portinari. Essas obras são parte de um acervo valioso e representam uma perda significativa para a cultura e a arte. A Secretaria da Segurança Pública afirmou que as investigações continuam para identificar o segundo envolvido e localizar as obras subtraídas. A Polícia Civil e a Guarda Civil Metropolitana estão trabalhando juntas para resolver o caso. Um terceiro suspeito, que foi flagrado pelas câmeras do Smart Sampa interagindo com um dos criminosos, foi detido, mas acabou sendo liberado e prestaria depoimento.
A busca por respostas sobre como essas obras de arte valiosas puderam ser roubadas de um local supostamente seguro continua. A importância de manter a segurança em instituições culturais é reforçada por incidentes como esse, que destacam a necessidade de medidas de segurança eficazes para proteger o patrimônio cultural. Enquanto as autoridades continuam a investigar, a comunidade aguarda ansiosamente notícias sobre a recuperação das obras de Henri Matisse e Candido Portinari, artistas que deixaram uma marca indelével na história da arte.