A reação dos mercados financeiros à guerra comercial deflagrada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, indica que a euforia com os planos do republicano para estimular a economia local se foi. Agora, os analistas veem um cenário cheio de riscos para a inflação, desempenho das empresas e crescimento econômico mundial.
A guerra comercial pode trazer consequências negativas para a economia brasileira, pois as empresas brasileiras que operam no mercado global podem ser afetadas pela política protecionista de Trump. Além disso, a integração da manufatura americana com os vizinhos é grande, o que pode dificultar a vida das empresas que têm sua produção super globalizada.
As principais bolsas mundiais tiveram quedas expressivas após a declaração de Trump, com o S&P recuando 1,22%, o Dow Jones perdendo 1,55% e o Nasdaq tendo queda de 0,35%. No Brasil, os papéis de empresas brasileiras negociados no exterior também caíram, com o índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR perdendo 0,56% e o EWZ, principal ETF brasileiro nos EUA, caindo 0,87%.
A política protecionista pode ser um “tiro no pé” para o presidente americano, pois em vez de aumentar a produção nacional, pode atrapalhar a vida das empresas que têm sua produção super globalizada. Isso pode ter consequências negativas para o crescimento econômico e a inflação.
Em resumo, a guerra comercial de Trump pode ser um problema para o Brasil, pois pode atrapalhar a vida das empresas brasileiras que operam no mercado global e ter consequências negativas para a inflação e o crescimento econômico.