A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta segunda-feira, uma resolução para soltar o presidente da Casa, Rodrigo Bacellar, da prisão preventiva. A decisão foi tomada após votação aberta entre os 70 deputados estaduais, que exigiu 36 votos para derrubar a prisão. Com o resultado final de 36 votos a favor, Bacellar será solto, ainda que provisoriamente, à espera da decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão de Bacellar foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes devido a investigações que suspeitam que ele vazar informações sigilosas para beneficiar o ex-deputado Thiego Raimundo dos Santos Silva, também conhecido como TH Joias, cuja suspeita é de manter relações com o crime organizado.

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O contexto institucional da decisão se dá na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Alerj, que havia aprovado a resolução com quatro votos a favor e três contra, antes de ser levada ao plenário. Na sessão, houve controvérsias quanto ao formato da declaração de voto, com a esquerda defendendo a liberdade para discursar até dois minutos e os conservadores pressionando por uma votação imediata, alegando que as falas prolongadas retardariam o rito. A maioria foi atendida após votação aberta entre os parlamentares.

Alguns termos-chave neste processo incluem a possibilidade da prisão preventiva de parlamentares por suspeita de envolvimento em investigações de corrupção, a importância do Supremo Tribunal Federal no julgamento final de tais decisões e a tensão entre a Alerj e o poder executivo estadual. O caso Bacellar ressuscita questões sobre a relação entre política e crime organizado, bem como a complexidade da justiça no Brasil, que, muitas vezes, enfrenta conflito entre princípios democráticos e a necessidade de manter a ordem.

O processo segue para publicação no Diário Oficial, aguardando a decisão final do STF, que, em última instância, definirá a sorte de Bacellar. A decisão pode ter consequências para a política estadual e a sua interação com o poder executivo.

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