O ator Creo Kellab foi desclassificado de A Fazenda 17 na madrugada de quarta-feira (26/11), após desferir um soco no peão Fabiano Moraes, pai da influenciadora Viih Tube, durante o intervalo da formação da décima primeira Roça. A expulsão foi anunciada ao vivo por Adriane Galisteu antes da exibição das imagens da confusão, encerrando a participação do artista no reality da Record. O episódio alimenta o debate sobre a eficácia das regras de convivência do programa, que, segundo analistas, têm perdido força diante do aumento de conflitos físicos e verbais entre os participantes.

A agressão ocorreu logo após a montagem da Roça que colocou Toninho Tornado, Luiz Otávio Mesquita e Rayane Figliuzzi na berlinda. Imagens exibidas no encerramento do programa mostram Creo partindo para cima de Fabiano após uma discussão sobre dinâmica de jogo; a produção interveio imediatamente e isolou o agressor, que deixou o confinamento cerca de uma hora depois do ocorrido. Com a saída de Creo, a edição manteve a formação da Roça original, e a eliminação prevista para esta quinta-feira (27/11) prossegue normalmente, com um dos três indicados deixando a competição e perdendo o direito de concorrer ao prêmio de R$ 1,5 milhão.

Dados de enquetes do portal UOL indicam empate técnico entre Toninho e Mesquita na preferência do público: o primeiro soma 34,16% dos votos para ficar, contra 34,13% do segundo; Rayane lidera os votos para sair, com 31,72%. O resultado final só será conhecido durante a votação ao vivo, mas a divisão numérica reforça a indefinição sobre quem deve continuar no jogo. A incerteza coincide com a percepção de comentaristas, como o colunista Lucas Pasin, de que o “manual de sobrevivência” adotado pelos peões tem priorizado conflitos como estratégia de exposição, enfraquecendo a ideia de punição exemplar.

Para o Ministério da Fofoca, coluna do Metrópoles, a sequência de brigas — sete advertências formais e duas expulsões em 17 edições — mostra que as agressões não geram mais o mesmo impacto entre telespectadores nem entre os próprios participantes. Pasin observa que a reação pós-expulsão virou parte do problema: após deixar o reality, o eliminado por violência costuma receber convites para entrevistas e redes sociais ganham seguidores, o que, na avaliação dele, reduz o efeito dissuasório das punições. Sem aplicação de penalidades extras, como perda de parte do cachê ou impedimento de retornar a atrações da emissora, o ciclo de confrontos tende a se repetir, afirma o colunista.

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