Professor e advogado Fabio Schlichting, 41 anos, foi encontrado morto com o corpo parcialmente carbonizado dentro do próprio carro na tarde de segunda-feira (24/11), na Rua dos Clarins, no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo. A vítima lecionava na Escola Suíço-Brasileira, tradicional instituição de elite situada no Alto de Boa Vista, mesma região da cidade. O caso foi registrado pelo irmão da vítima, que localizou o veículo trancado e acionou a Polícia Militar; o corpo apresentava ainda sinais de violência e sangue. A investigação foi assumida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que abriu inquérito para “total esclarecimento dos fatos”; até o momento não há informações sobre suspeitos ou motivação.

O desaparecimento de Schlichting foi relatado dois dias antes por um homem que dividia o mesmo apartamento. Em boletim de ocorrência virtual, ele contou que saiu para uma festa por volta das 23h de sábado (22/11) e, ao retornar às 7h de domingo (23/11), não encontrou o professor. O porteiro informou que a vítima havia deixado o edifício de carro, sem que o horário exato fosse anotado. O companheiro de residência afirmou à polícia que tentou contato por mensagens e ligações, sem obter resposta, e consultou ainda parentes, amigos e hospitais da região, sem sucesso na localização.

O veículo citado é um Jeep Renegade, modelo não especificado pelos agentes. O laudo preliminar indica que o corpo estava parcialmente queimado, mas as circunstâncias da carbonização e da possível violência física ainda serão periciadas. A área onde o carro foi localizado é conhecida pela rede de monitoramento limitada, o que dificulta o levantamento inicial de imagens de câmeras de segurança. O DHPP solicitará exames de DNA, confronto balístico e análise de rastreamento de celular para traçar o itinerário de Schlichting após o momento em que deixou o prédio.

A Escola Suíço-Brasileira, fundada em 1965, atende desde o ensino infantil até o ensino médio e tem mensalidades que variam entre R$ 4 mil e R$ 7 mil, segundo dados públicos de 2024. A instituição divulgou nota interna à comunidade escolar lamentando a morte do professor e informou que prestará apoio psicológico a alunos e funcionários. O Sindicato dos Professores do Ensino Privado de São Paulo cobra agilidade nas investigações e lembra que, em 2025, foram registrados 1.214 homicídios dolosos na capital paulista até outubro, alta de 3% sobre igual período de 2024.

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